terça-feira, 2 de novembro de 2010

Um portal aberto para a História e a Cultura - Continuação.

Obras de Arte espalhadas por dentro e por fora do Castelo.



Mais peças raras em ouro.




Uma das entradas.





Diversos Jardins.

















Fachada em Pedra Sabão.


























As laterais usadas como lanchonetes.












Entrada Principal


Mais Jardim.

O bom gosto até nos postes.

400 metros de Palmeiras até o portão principal.


Um Portal aberto para a História e a Cultura.

Um Castelo dos Sonhos no Brasil.


Logo na Entrada, uma réplica autorizada da Obra de Rodin, " O Pensador".






O Instituto Ricardo Brennand ou Castelo São João, localizado no bairro da Várzea em Recife é uma instituição cultural que abriga um museu, com uma biblioteca e pinacoteca alêm de outros espaços. É o que existe de mais fantástico a nível de espaço cultural no nordeste. Este “Espaço Museu” é simplesmente maravilhoso. Foi criado pelo colecionador Ricardo Brennand, pessoa impar da cultura Pernambucana.




A lateral do Castelo







Altar folheado a Ouro.
Espadas Cravejadas de Diamante.
Armaduras Medievais

Uma riqueza impressionante.











A Pinacoteca





A faixa escura a esquerda é o sistema de segurança das telas.











Maurício de Nassau









O Florim foi a primeira moeda introduzida no Brasil. Veio no período da invasão Holandesa. Bem diferente das moedas atuais, tem como característica, o formato retangular. Essa preciosidade tambem faz parte do acervo do museu.






O Instituto possui acervos de obras de arte das mais diferentes procedências e épocas, cobrindo um espaço de tempo entre a Europa medieval do século XV, o Brasil Colonial das invasões holandesa, século XVII, até o Brasil do século XIX.



Todas as peças são autênticas.



















Uma das entradas do Castelo.








Nele tem a maior coleção particular de Obras do pintor holandês Franz Post ( 1608-1669) , que acompanhou seu irmão arquiteto Pieter Post na missão do governador do Brasil Holandês, Mauricio de Nassau. Mas encontrei muito mais do que esperava, como dois quadros do pintor Canaletto e a exposição “ O Julgamento de Nicolas Fouquet “ considerado a primeira vítima do estado absolutista francês de Luis XIV e conhecido como o “ Homem da Máscara de Ferro”. Existem muitas versões de quem era o misterioso prisioneiro da máscara e Fouquet foi um deles. Esse julgamento fica numa sala com bonecos de cera em tamanho natural, numa perfeição como jamais encontrei.


O Museu de Cera








O Julgamento de Fouquet.







Só de Frans Post são 15 óleos - a maior coleção do pintor holandês no mundo. O acervo prossegue com uma exposição de pintores viajantes (séculos 18 a 20) e inclui obras de Debret e Taunay. Outra coleção, espalhada por quatro salões do Castelo São João, tem 3 mil peças medievais como armaduras, escudos, lanças e clavas (é uma das maiores coleções do gênero no mundo).


Vamos a mais algumas fotos





Elmos





Um Portal Falso













Existe uma grande quantidade de tapetes muitos deles da Pérsia.




Uma escultura do colombiano Fernando Botero, conhecido por suas figuras gordinhas, além de esculturas góticas e renascentistas.















Esse texto a seguir foi extraído da página da própria Instituição representando o julgamento de Nicolas Fouquet:

A França estava sob o reinado do Rei Luís XIV, eternizado na história mundial como Rei Sol, por sua regência suntuosa e pela frase “O Estado sou Eu!”. Por indicação do Cardeal Mazarino, (primeiro-ministro da corte), Luís XIV nomeou Fouquet para ocupar o cargo mais cobiçado da época, o de Superintendente das Finanças do Reino, o qual ocupou de 1648 a 1661. Durante este período, Fouquet restabeleceu a credibilidade das finanças do Reino e, gozando de privilégios econômicos, multiplicou sua fortuna tornando-se um dos homens mais ricos da França.

A cobiça pelo seu cargo levou Jean-Baptiste Colbert a acusá-lo de peculato e tentativa de sedição junto ao Rei. No dia 17 de agosto de 1661, uma grande festa foi preparada para receber os 600 convidados da corte do Rei Sol. Todos ficaram instalados nas dependências do Castelo de Fouquet, o Vaux-le-Vicomte. Durante os dias da festividade, foram sorteadas armas para os cavalheiros e jóias para as damas. Diante da riqueza e suntuosidade da festa, Luís XIV acaba por se convencer que as acusações de Colbert são verdadeiras, decide decretar a prisão de Fouquet, que só não ocorre durante a festa por Ana da Áustria, mãe do Rei, intervém e dissuade o filho. Mas em 05 de setembro de 1661, Nicolas Fouquet foi submetido a uma corte especial.

Seu julgamento se arrastou por 3 anos, ao fim dos quais Fouquet foi condenado ao banimento da França e ao confisco de todos seus bens pessoais. Insatisfeito com a sentença, Luís XIV transforma o banimento em prisão perpétua. Nicolas Fouquet foi aprisionado no Castelo de Pignerol, onde faleceu no dia 23 de março de 1680

A exemplificação deste julgamento esta na sala dos bonecos de cera representado anteriormente.